Possuímos sentimentos divergentes com relação a aspectos do presente: somos otimistas com relação à expansão da democracia e cautelosos com relação à aplicação intensa da técnica. Indago se é possível manter esses dois sentimentos divergentes a partir de uma análise da situação cultural que produziu as noções atuais de natureza e sujeito – os respectivos fundamentos da técnica e da democracia contemporâneas. Constato que o sistema técnico-democrático, do qual essas noções emergiram, impõe uma conexão específica entre a natureza e o (...) sujeito, de tal forma que o movimento produzido em uma delas afeta necessariamente a outra. Portanto, democracia e técnica se constituem como as duas faces de uma mesma moeda e não devem ser tratadas de maneira abstrata, como dois elementos distintos. As tentativas de identificação de problemas e de proposição de soluções sobre a técnica e a democracia tenderão a produzir resultados inócuos se partirem dessa perspectiva abstrata que os representa como dois elementos separados da vida contemporânea.: We have different feelings about aspects of the actual world: we are optimistic about the expansion of democracy and cautious about the technique’s intense application. I ask if it’s possible to keep these two conflicting feelings from an analysis of the cultural situation that produced the current notions of nature and subject – the respective foundations of contemporaries technique and democracy. I note the technical democratic system, which these notions have emerged, imposes a specific connection between nature and subject, such that the movement produced in one necessarily affects another. Therefore, democracy and technique constitute as two sides of the same coin and should not be treated abstractly as two distinct elements. Attempts to identify problems and propose solutions about the technique and democracy will tend to produce innocuous results if they start from this abstract point of view that represent them as two separate elements of contemporary life. Keywords: Technique; Democracy; Nature; Subjectivity; Technical Democratic System. (shrink)

We revisit a typological puzzle due to Horn (Doctoral Dissertation, UCLA, 1972) regarding the lexicalization of logical operators: in instantiations of the traditional square of opposition across categories and languages, the O corner, corresponding to ‘nand’ (= not and), ‘nevery’ (= not every), etc., is never lexicalized. We discuss Horn’s proposal, which involves the interaction of two economy conditions, one that relies on scalar implicatures and one that relies on markedness. We observe that in order to express markedness and to (...) account for a bigger typological puzzle, namely the absence of lexicalizations of ‘XOR’ (= exclusive or), ‘all-or-none’, and many other imaginable logical operators, one must restrict the basic lexicalizable elements to a small set of primitives. We suggest that an ordering based perspective, following Keenan and Faltz (Boolean semantics for natural language, 1985), makes the stipulated primitives that we arrive at more natural. We also propose a modification to Horn’s proposal, based on recent work on implicatures, in which only the implicature condition is operative and in which markedness is part of the definition of the alternatives for scalar implicatures rather than an independent condition. (shrink)

El artículo tiene la intención de defender una alternativa a la forma en que los intelectuales han reaccionado a la sensación de insuficiencia cultural sobre América Latina. Este sentimiento se deriva de la percepción de que la vida latinoamericana está constituida como una relación de yuxtaposición entre diferentes elementos culturales. Este modo de existencia no comparte el mismo estatuto de la historia europea moderna. Sin embargo, las evaluaciones tradicionales acerca de la historia de América Latina se llevan a cabo a (...) través de criterios históricos europeos. La propuesta consiste en cambiar las perspectivas de criterios más cerca de nuestro modo de vida. Así que si usted puede conseguir una filosofía más adecuada para el entorno cultural de América Latina o una filosofía latinoamericana que tenga en cuenta nuestra forma de ser. (shrink)

A crítica é uma espécie de pedra de toque para toda a filosofia latino-americana. Isso porque temos sido críticos na medida em que aprendemos os procedimentos epistemológicos da filosofia ocidental. Porém, a crítica não possui hegemonia na América Latina porque ela adquiriu funcionalidades divergentes com relação ao modelo original. Daí que somos críticos e não somos. O acerto de contas com essa ambiguidade nos mostra que temos sido involuntariamente hipócritas. A evidência disso é que não conseguimos abrir mão da crítica (...) para avaliar a situação efetiva dessa ambiguidade. Com isso, não somente incorremos em uma forma de círculo lógico como resvalamos para o conforto da filosofia europeia. Para abandonar essa hipocrisia involuntária só nos resta o caminho de descobrir que não somos europeus. (shrink)

Diz o ditado que "quem não gosta de samba, bom sujeito não é: ou é ruim da cabeça ou doente do pé". Os filósofos tradicionalmente são doentes do pé e muitos deles certamente são ruins da cabeça. Isso parece tornar o tema desse livro pouco viável. Entretanto, tentamos mesmo assim. Afinal gente ruim da cabeça também é inconsequente. Na verdade, esse livro é a continuação do desejo compartilhado por seus diversos autores de aproximar a filosofia da cultura brasileira. E nada (...) melhor para tornar esse diálogo palpável do que o motivo fornecido pelo samba. Afinal, ele é uma de nossas manifestações nacionais mais típicas, difundidas e que tem sobrevivido a várias transformações ao longo do tempo. Através desse livro, esperamos ter nos tornado menos doentes do pé e menos ruins da cabeça -- apesar de quase todos gostarem de samba. (shrink)

Há duas maneiras principais pelas quais os filósofos justificaram a importância de sua atividade. A primeira foi entender a Filosofia como responsável pela legitimação de outras formas de conhecimento. A segunda foi entendê-la como a parte mais importante do processo de educação do homem. Entretanto, os valores vigentes na cultura contemporânea privaram essas justificativas do seu sentido e apresentam novos desafios para a relevância da Filosofia.

The future of work is forcing the world to adjust to a new paradigm of working. New skills will be required to create and adopt new technology and working methods. Additionally, cognitive skills, particularly creative problem-solving, will be highly sought after. The future of work paradigm has threatened many occupations but bolstered others such as engineering. Engineers must keep up to date with the technological and cognitive demands brought on by the future of work. Using an exploratory mixed-methods approach, our (...) study sought to make sense of how engineers understand and use creative problem solving. We found significant associations between engineers’ implicit knowledge of creativity, exemplified creative problem solving, and the perceived value of creativity. We considered that the work environment is a potential facilitator of creative problem-solving. We used an innovative exceptional cases analysis and found that the highest functioning engineers in terms of knowledge, skills, and perceived value of creativity, also reported working in places that facilitate psychosocially safe environments to support creativity. We propose a new theoretical framework for a creative environment by integrating the Four Ps and psychosocial safety climate theory that management could apply to facilitate creative problem solving. Through the acquisition of knowledge to engage in creative problem solving as individuals or a team, a perception of value must be present to enforce the benefit of creativity to the engineering role. The future of work paradigm requires that organisations provide an environment, a psychosocially safe climate, for engineers to grow and hone their sought-after skills that artificial technologies cannot currently replace. (shrink)

O problema da especificidade do trabalho filosófico na América Latina é discutido em termos do ambiente cultural do Século XXI. Assim, não se reivindica nesse artigo nenhum gesto de independência com relação à filosofia de matriz europeia. Embora isso seja legítimo, trata-se sempre de um tipo frágil de argumentação, uma crítica externa de pouca capacidade de convencimento. Aqui preferimos defender a necessidade de um ajuste do trabalho filosófico em função da falência dos procedimentos filosóficos tradicionais pela pós-modernidade. Essa nova situação (...) nos impulsiona a tematizar o ambiente cultural imediatamente disponível: a América Latina. (shrink)

Redakcja naukowa i opracowanie – Kinga Kaśkiewicz Przekład – Kinga Kaśkiewicz i Mirosław Żelazny Salomon Maimon przynależał do trzech kultur: niemieckiej, żydowskiej i polskiej. Pisał po niemiecku i hebrajsku. Będąc intelektualistą swych czasów, postrzegał samego siebie jako Europejczyka należącego do kręgu kultury berlińskiej. Nigdy jednak nie zatracił swej przynależności żydowskiej, o czym najdobitniej świadczy nie tylko tematyka, którą się interesował, ale też pseudonim, jaki przybrał. Nigdy też nie zatracił poczucia przynależności do Polski. Swoje dzieło Versuch über die Transcendentalphilosophie. Mit (...) einem Anhang über die Symbolische Erkenntnis und Anmerkungen podpisał jako Salomon Maimon z Litwy w Polsce i zadedykował je polskiemu królowi. […] Maimon to myśliciel często przywoływany, ale rzadko studiowany. Wielka szkoda, bo znamy kilka przykładów zainteresowania naszych filozofów wczesnym idealizmem niemieckim, a nawet prób twórczego rozwoju tego idealizmu, by przypomnieć Szaniawskiego, Gołuchowskiego, Brzozowskiego, czy w nowszych czasach Siemka i pozostawioną przez niego szkołę. Niestety, choć zakrawa to na paradoks, niniejszy zbiór rozpraw o estetyce, jeśli nie liczyć przywołanej Autobiografii, jest pierwszą publikacją tłumaczeń dzieł filozoficznych Maimona na język polski. Z tym większą przyjemnością przekazujemy go w ręce czytelników. Z Wprowadzenia. (shrink)

Inicialmente, proponho a discussão sobre as justificativas que são fornecidas para o ensino de humanidades. Analiso, em seguida, algumas dessas justificativas a partir de suas raízes filosóficas que julgo remontarem a Aristóteles e a Hegel. Identifico na estratégia enciclopédica desse último, o tipo de argumento mais usual para legitimar o ensino de humanidades ainda hoje. Indico, na seqüência, os motivos pelos quais nenhuma dessas justificativas possui, nos nossos dias, poder de convencimento. Finalmente, utilizando o diagnóstico de Lyotard sobre o mundo (...) contemporâneo, indico uma maneira alternativa de tornar o ensino de humanidades necessário sem fazer referência ao humanismo. (shrink)

Resumo: Os monstros ocupam um lugar de destaque no ambiente da cultura contemporânea, especialmente no cinema. O objetivo desse artigo é compreender os motivos dessa presença marcante. Em primeiro lugar, podemos observar que os monstros indicam os limites morais e epistemológicos da modernidade. Entretanto, os monstros contemporâneos têm se tornado mais sutis, interiorizando-se ou espiritualizando-se. Podemos notar, então, que eles passaram a representar a potência humana para assumir qualquer vida efetiva – ou a liberdade, entendida como pura indeterminação. Por meio (...) da figura dos monstros, o homem constata sempre que pode ser muito mais do que é. Dessa forma, os monstros nos permitem apreender um dos dilemas centrais da cultura contemporânea: como nós conseguiremos resolver a diferença entre o que somos, aqui e agora, e todas as possíveis vidas humanas que podemos vir a adotar em um processo de autoaperfeiçoamento? (shrink)

Pobreza, igualdade e justiça social voltaram à linha da frente do léxico político, econômico e social contemporâneo, embora de formas diferentes e com intensidade variável. A embriaguez do liberalismo e o entusiasmo injustificado pela dinâmica do mercado tinham projetado um mundo em que o bem-estar e a felicidade pareciam estar ao alcance de todos e totalmente disponíveis. Mas o despertar que se seguiu à folia das finanças criativas nos entregou um cenário muito mais dramático e repleto de conflitos. Desse ponto (...) de vista, a filosofia política não pode se eximir da tarefa de analisar esses fenômenos e definir um sentido e uma direção para a agenda política em tempos complicados como os atuais. É necessário, portanto, refletir novamente sobre conceitos e perspectivas que talvez tenham sido descartados muito apressadamente. Neste artigo, pretendo examinar esses conceitos utilizando a relação controversa entre a filosofia kantiana e o contratualismo de John Rawls como um fio condutor. (shrink)

Em 2016 comemoram-se os 200 anos de publicação da “Enciclopédia das Ciências Filosóficas” de Hegel. Esta parece ser uma ocasião especial para se poder avaliar a pertinência da “Enciclopédia” para o Brasil. Essa avaliação, aqui elaborada, conduz à percepção de que se a filosofia é pensar o presente, então a “Enciclopédia” não pode ser compreendida como contendo problemas e soluções para o Brasil, mas apenas para a velha Europa. Portanto, nessa ocasião se torna especialmente perceptível a necessidade de se abandonarem (...) as velhas categorias da Europa como instrumentos para se pensar o Brasil. (shrink)

What was the English opinion of the Normans who had conquered them in 1066? Perhaps it makes better sense to ask, What did they see when they beheld one of their new Norman lords? Were the Normans seen as oppressive? If so, in what way and with what result? Can it be said that the Normans' treatment of their new subjects was any different from the treatment ceorlas had received from eorlas and thegnas before 1066? There can be no single (...) or simple answer to these questions, as the tone of Norman lordship and English response must have varied a great deal depending on such intangible matters as the characteristics of an individual lord or the shifting attitudes of the English toward that new lord, matters that are difficult to assess. Answers here must move not nationally, but region by region, lordship by lordship, and should consider the traditions and beliefs of both English ceorlas and Norman seignurs in order to reconstruct the whole edifice. (shrink)

Há um esforço de parte da comunidade filosófica latino-americana em realizar uma aproximação com relação ao nosso ambiente cultural. Esse esforço não exige exclusividade na definição de uma agenda filosófica latino-americana, mas permite uma série de alternativas. Na maioria das iniciativas para realizar a aproximação entre a filosofia e a cultura da América Latina tem prevalecido as disposições de afastamento epistemológico que são típicas de uma abordagem crítica. Porém, esta última oculta armadilhas que tendem a inviabilizar os projetos de diálogo (...) propostos. Isso ocorre justamente porque, a despeito das intenções de estabelecer aproximação e diálogo com relação à América Latina, a crítica interpõe afastamento. Assim, o objetivo principal desse texto é indicar as limitações da crítica como dispositivo de aproximação entre a filosofia e a cultura latino-americana e indicar alternativas para superá-las. Sem realizar sacrifícios ligados às disposições críticas herdadas da filosofia europeia, não será possível obter a desejada pertinência filosófica com relação à América Latina. Palavras-chave: América Latina. Crítica. Pertinência. Filosofia Latino-Americana. (shrink)

Il presente testo intende proporre una riflessione lungo il cammino teoretico proposto da Salomon Maimon ed Emmanuel Lèvinas, prendendo spunto dall’aporia filosofica del dialogo Parmenide di Platone riguardante il tema dell’ exaìphnes. Certamente entro le riflessioni di Lèvinas che in Maimon agisce fortemente una vis giudaica, che ne ispira i temi: per Maimon la risoluzione completa dell’empirico può aver luogo solo nella terra promessa dell’intelletto infinito, per Lèvinas il chiasmo tra l’assolutamente Altro, che si manifesta sottraendosi al (...) tempo stesso nel volto dell’altro, ci chiama continuamente a far esodo da noi stessi. Nel concreto, in ciò che non ha luogo, nella pausa, nell’assenza e nella discontinuità, nel sommamente contingente, si trova il vero trascendentale quale elemento di mediazione che lega la realtà, non nelle categorie dell’intelletto che ci forniscono solo una realtà valida per la Wahrnhemung e la objektive Vorstellung , ovvero una realtà postuma, fittizia. Come tertium non datur tra queste due posizioni - l’intelletto infinito di Maimon o l’esodo perenne da se stessi in Lèvinas – intenderemo porvi lo xynòn, ovvero un cum assente che coniuga in un paradossale intreccio il nominalismo assoluto di Hume con il mondo delle idee di Platone: il luogo assurdo di una patria assente. (shrink)

On the Non-atheistic and Acosmic Character of Pantheistic Philosophy of Spinoza According to Salomon Maimon The article presents Salomon Maimon’s view on the pantheistic philosophy of Baruch Spinoza and Maimon’s conviction that the system in question cannot be defined as atheism. The Jewish thinker states that Spinozian philosophy should be rather called acosmism which term is suggested by Maimon due to the fact that this system of thought affirms the sole reality of God – what, on (...) the other hand, denies the credibility of defining Spinoza’s philosophy as atheism. However, the article shows that the more addequate term with regard to the pantheistic philosophy of Spinoza would be pancosmism. The last seems to better correspond to the theses of pantheism – the determinant common for both the pantheism and pancosmism is namely the real status of reality. (shrink)

A constituição de um esquema organizativo que permita, ao mesmo tempo, respeitar a hierarquia teórica de saberes e a arrumação prática dos livros que os contêm tem sido, ao longo de séculos, uma das questões mais importantes da história das bibliotecas. Por um lado, a teoria classificativa sobretudo a partir do século XVIII, apresenta estruturas elaboradas para as grandes classes do Saber em que sobressai o princípio da hierarquia que ordena as diferentes áreas do conhecimento, da mais geral para a (...) mais particular. Por outro lado, o espaço disponível para a arrumação dos livros condiciona a correta ordenação ora porque é limitado e não permite o crescimento da coleção, ora porque o número de obras em cada classe ou subclasse é variável, ora porque os formatos dos livros nem sempre se ajustam entre si, obrigando a soluções de arrumação que alteram o natural encontro entre a matéria e o livro que se procura. Ao ser chamado a desempenhar as funções de bibliotecário mor da Real Biblioteca Pública da Corte (RBPC), António Ribeiro dos Santos estava absolutamente ciente destas grandes questões. Conhecia os sistemas classificativos que se divulgaram pela Europa, sobretudo através das múltiplas edições de manuais destinados à boa formação de uma biblioteca. Conhecia os esquemas das grandes bibliotecas “enciclopédicas” em que o colecionador, individual ou coletivo, procurava criar e ampliar uma coleção tão completa quanto possível dos mais importantes testemunhos escritos (e não só…) ao longo dos tempos e tinha, para além de sólida formação intelectual, também a experiência de bibliófilo e de bibliotecário da Universidade de Coimbra. Tendo em conta que a RBPC contava com um acervo apreciável de livros, ou seja, não foi constituída de raiz, a missão de António Ribeiro dos Santos no que à arrumação dos saberes diz respeito, consistiu na criação de um corpus bibliográfico, o mais coeso possível, distribuído metodicamente pelo conjunto das salas de que dispunha nas instalações do Terreiro do Paço. A aquisição de novas espécies e a receção de doações acompanhou a arrumação das obras já existentes e exigiu a elaboração de um esquema teórico e prático onde sobressai uma visão estratégica para o acervo da RBPC que a colocava, abertamente, entre os mais modernos estabelecimentos literários da época. O objetivo deste artigo consiste em apresentar a proposta de Ribeiro dos Santos para classificar e arrumar os saberes da Biblioteca, contextualizando-a nos modelos que então se utilizavam na Europa, mas acompanhando nas matérias expostas, a perceção da orientação “enciclopédica” que pretendia para a grande biblioteca pública que, então, nascia. (shrink)

La vida y la obra de Maimónides; introducción por León Dujovne. -- El imperio de la razón, por Ajad Haam (Ascher Guinzberg) -- Maimon y Maimónides; influjo de Maimónides en la filosofia alemana post-kantiana, por Hugo Bergmann. -- Caracteres de la ética de Maimónides, por Hermann Cohen. -- Doctrina de Maimónides sobre la profecía, por Z. Diesendruck. -- La revelación y la razón en la obra de Maimónides; su crítica de los Molecallemín, por Alfredo Franceschi. -- Maimónides y el (...) espíritu judío, por Alberto Gerchunoff. -- Actualidad de Maimónides, por Jacob Gordin. -- La obra fundamental de Maimónides, por Joseph Klausner. -- Maimónides, médico, por Elías Singer. -- Homenaje a Rambam, por Julien Weill. -- Maimónides en el pueblo, por Hilel Zeitlin. -- Selección de la obra de Maimónides (p. [311]-431). (shrink)

Pretende-se, neste trabalho, investigar a natureza, as origens e as consequências do arrependimento e do remorso e seus acordos com a Vontade; que - na filosofia de Schopenhauer - representa o substrato da existência fenomenal. Além disso, o presente artigo visa aproximar o discurso conceitual de Schopenhauer com o discurso dramático de Shakespeare, na tentativa de ultrapassar a dicotomia existente entre a episteme e a práxis. Schopenhauer, defensor da arte como meio imediato e eficaz de contemplação das ideias metafísicas e (...) dos postulados morais, pede emprestado à tragédia moderna os instrumentos necessários para apreender o conteúdo e a forma de um corpo dilacerado pelo arrependimento e pelo remorso. Daí o apelo a Shakespeare e, em especial, ao ciclo trágico das peças de maturidade, donde extraímos a figura exemplar do Rei Lear para compreender até que ponto um corpo é capaz de oscilar entre a nobreza do saber e a miséria das paixões. Por meio do espírito casmurro do velho Lear, poderemos vislumbrar os caminhos palmilhados pelo homem em sua sede de poder e na afirmação ou na negação de sua vontade em favor do que a Vontade, regente-mor, instaura como equilíbrio e justiça eternas. (shrink)

The concept of πρoπαειαι or "pre-emotions" is known not only to the Roman Stoics and Christian exegetes but also to Philo of Alexandria. Philo also supplies the term πρoπαεια at QGen 1.79. As Philo cannot have derived what he knows from Seneca, nor from Cicero, who also mentions the point, he must have found it in older Stoic writings. The πρoπαεια concept, rich in implications for the voluntariness and phenomenology of the passions proper, is thus confirmed for the Hellenistic period. (...) It is not to be expected that Philo's handling of this or any concept will necessarily conform to the usage of his Stoic sources. His evidence is nonetheless of great value where it coincides with that of other witnesses. In QGen 4.73 the emphasis falls upon involuntariness and the mechanisms of impression and assent as in Epictetus fr. 9. The πρoπαεια saves the virtuous person's insusceptibility to emotion exactly as it does for the Stoic spokesman in Gellius NA 19.1; this point is of some interest in view of the Christological use of this concept in Origen and Didymus. QGen 1.55 and 3.56 indicate that the occurrence of the πρoπαειαι is dependent upon uncertainty, and further, that for Philo, as for Seneca in Ira 2.3.4, a thought not acted upon can count as a πρoπαεια. In QGen 4.15-17 and 1.79, Philo indicates that hope and perhaps laughter may be related to joy as πρoπαεια to παoς; these assertions are not paralleled in extant Stoic texts. Further, in QGen 2.57, he names "biting and contraction" as the ευπαεια corresponding to grief, supplying a helpful parallel for Cic. Tusc. 3.83 and Plut. Virt. Mor. 449a. The topic may well have been discussed by Posidonius, as suggested by Cooper and others, but Posidonius' attested innovations are rather different in character from the points which have caught the attention of Philo. Taking together the indirect evidence of Philo, Seneca, and Cicero, we may reasonably infer that the πρoπαεια concept belonged already to an earlier period of Stoicism. (shrink)

resumo Neste trabalho é analisada a estratégia da exposição de Fichte em seu escrito Sobre o conceito da Doutrina da Ciência e interpretada como indo de encontro a um determinado tipo do ceticismo moderno. Todavia, ao contrário da leitura proposta por Rockmore, que sustenta ser possível considerar toda a epistemologia fichteana dessa época como uma linha de argumentação de cunho pragmático e antifundacionista, defende-se a tese de que Fichte está comprometido desde o início com a tarefa de uma fundamentação última (...) de toda ciência a partir de um primeiro princípio. Esta fundamentação seria levada a cabo mediante uma demonstração indireta que pretende refutar de modo muito original objeções levantadas por Maimon, por Schulze e outros contra a filosofia transcendental de Kant. O mero fato de que Fichte não considerasse este último princípio como passível de demonstração direta não é suficiente para tachar sua estratégia de pragmática. palavras-chave Fichte; Filosofia Transcendental; Pragmatismo; Ceticismo; Fundacionismo. (shrink)

O presente artigo procede a uma leitura crítica das posições de Kant e Hegel no âmbito moral. apresentando-as não de um modo erudito e "arqueológico", mas sim como possível medicina mentis para uma época hedonista e anómica como a actual. A ênfase é colocada na denúncia do egoísmo e do narcisismo, em quanto destruidores e, em última instância, tendências suicidas, ao mesmo tempo que se realça como virtude suprema a abnegação, o sacrifício..., não no nome de uma entidade abstracta (Deus, (...) a Pátria, a Justiça, a Revolução, e menos ainda a Lei moral ou o Espírito Absolute), mas sim por mor dos indivíduos concretos, sendo a compaixão a manifestação mais elevada da dignidade humana, e o respeito à Lei a forma universal de expressar essa solidariedade entre os homens livres (adjectivo este que é redundante, pois só se é homem quando a pessoa se quer livre). /// The present article undertakes a critical reading of the positions defended by Kant and Hegel in the moral realm, presenting them not in a learned and "archeological" way, but rather as a possible medicina mentis for an epoch as ours which is profoundly hedonist and anomic. The emphasis is placed in the denunciation of egoism and narcissism due to their destructive character and, in the end, suicidal tendencies, while at the same time underlining as supreme virtues abnegation and sacrifice, and this not in the name of an abstract entity (God, Fatherland, Justice, Revolution, and less still the moral Law or the Absolute Spirit), but because of the concrete individuals, being it the case that compassion is the most elevated manifestation of human dignity and the respect of Law the universal form of expressing such solidarity among free human beings (it is assumed that the qualification "human" applies only to one who wills himself/herself as free). (shrink)

O segundo cronista e guarda-mor da Torre do Tombo, Gomes Eanes de Zurara, notabilizou-se pela produção de crônicas acerca da conquista e manutenção da praça de Ceuta no século XV. Com a finalidade de explorar as impressões desse cronista, o presente trabalho abordará como Zurara fez um uso edificante de duas de suas fontes: o discurso do conde D. Pedro de Meneses e um reportatio do sermão do fr. João Xira. Mais precisamente, o alvo deste estudo é examinar em que (...) medida Zurara reproduziu as palavras dessas célebres figuras na expectativa de legitimar a incursão militar da Coroa no norte da África. Com ênfase na descrição do referido oficial da Torre do Tombo, o alvo consistirá em analisar a função da prédica de um religioso e de um cavaleiro para a exortação dos portugueses enviados a essa região em um período de fortalecimento das bases políticas e religiosas de Portugal. (shrink)

O artigo trata de apresentar a obra Oito Capítulos, Shemona Perakim (introdução ao Pirkei Avot, Ética dos Pais, uma das partes integrantes do Comentário de Mishná), de Maimônides (Rabi Moshé Ben Maimon, 1135-1204), procurando estabelecer uma compreensão introdutória dos elementos centrais que se referem ao tema da ética. A metodologia hermenêutica utilizada demonstra o caráter de imersão na obra em questão, traçando uma breve explanação de cada uma das seções componentes do texto maimonidiano, pela qual se procura, como fio (...) condutor, a identificação dos princípios fundamentais sobre os quais se ergue o projeto ético do autor, que o faz por meio de uma reflexão que articula a Torah judaica com elementos da ética aristotélica.Palavras-chave: Oito Capítulos. Introdução ao Pirkei Avot. Ética e fé judaica.ABSTRACTThe article deals with presenting the work Eight Chapters, Shemonah Perakim (introduction to the Pirkei Avot, Ethics of the Fathers, one of the integral parts of the Commentary of Mishnah), from Maimonides(Rabbi Moshe Ben Maimon, 1135-1204), seeking to set up an introductory understanding of the major elements that refer to the theme of ethics. The hermeneutic methodology used shows the attempt at plunging into the work in question, drawing a brief explanation of sections that compound the Maimonidean text, through which it is attempted as a leading thread to find out the fundamental principles on which stands the author’s ethical projectthat is developed through a reflection that articulates the Jewish Torah with elements of Aristotelian ethics.Keywords: Eight Chapters. Introduction to Pirkei Avot. Ethics and Jewish faith. (shrink)

A Moisés ben Maimón, nuestro Maimónides, le gustaba auto llamarse "Moisés el Español" o "Moisés el Cordobés". En una ocasión, ya largamente asentado en el viejo Cairo, escribía: "Entre nosotros, en al-Ándalus". Esta referencia, constante y repetida, a su tierra, al lugar que lo vio nacer, significa algo más que amor al terruño, a la patria chica...Las obras de Maimónides han generado y siguen generando innumerables ediciones, reediciones, traducciones y estudios que podrían llenar bibliotecas enteras. Por esto es encomiable el (...) formidable trabajo que ha realizado Mario Eduardo Cohen, quien, con admirable ahínco, con pasión y entrega, ha leído, analizado y estudiado innumerables obras, estudios, artículos, también los escritos del propio Maimónides, desgranando de manera antológica y muy pedagógica lo más preciso de su pensamiento y de su aportación a la cultura humana y al conocimiento del legado rabínico judaico. De seguro que el lector tras la lectura de esta obra divulgativa va a tomar conciencia de la grandeza de aquel hebreo cordobés, cuya obra es como un pedernal que despide la chispa creativa en quien con fuerza la golpea en la lectura y el estudio. Ahí radica el secreto de la actualidad permanente y viva de su obra y el noble afán de Mario Eduardo Cohen de hacer de las grandes obras de Maimónides una referencia viva de nuestro tiempo.EDITORIAL UNIVERSIDAD MAIMÓNIDES - ARGENTINA Este libro contiene el desarrollo de los siguientes temas, entre otros: -Época de guerras y profundos cambios-Documentos de la Guenizá de El Cairo-De Córdoba a Fostat-El Príncipe de los Médicos-Consejos para la Vida-Aportes para el Judaísmo-Guía de perplejos-Maimónides. Un canto a la solidaridad y a la humildadCon este libro usted podrá conocer mas sobre este gran pensador.¡Descargue ya este libro y comience a aprender sobre Maimónides!maimónides, maimonides, mario eduardo cohen, sefardi, sefardí, judaísmo, pedagogía. (shrink)

Este artigo centra-se na memória de António Ribeiro dos Santos e nas redes de sociabilidade do primeiro bibliotecário-mor da Real Biblioteca Pública da Corte. Na correspondência que mantém com outros sábios e eruditos, as regras de civilidade conjugam-se com o estilo de vida do académico e do bibliotecário. As redes de sociabilidade literária em que Ribeiro dos Santos se integra são nacionais e internacionais e não excluem a participação de mulheres cultas e eruditas. Relacionando alguns tópicos do debate de ideais (...) que Ribeiro dos Santos sustenta, em privado e em público, salientamos o carácter pioneiro das suas reflexões sobre a moderação de penas judiciais e a abolição parcial da pena de morte em Portugal. Esta questão, sendo indissociável das grandes mudanças culturais trazidas pelo século das Luzes, permite compatibilizar o legado do utilitarismo jurídico moderno com o racionalismo humanista católico. (shrink)

A 27 de Outubro comemora a Igreja os santos Vicente, Sabina e Cristeta. Conhecidos como os Mártires de Évora, a eles foi erguida no século XV na cidade alentejana, no local onde se dizia terem nascido, uma ermida, ampliada no século seguinte já à conta do Município, que ainda hoje mantém a propriedade. Era-lhes também dedicada, na nave direita da Sé de Évora, uma das capelas laterais desaparecidas após a intervenção da Direcção-geral dos Monumentos Nacionais na década de 40 do (...) século XX.A naturalidade dos santos irmãos, embora assumida pelos eborenses, sobretudo após as argumentações de André de Resende, mantém-se de difícil comprovação, sendo por muitos autores atribuída não à cidade alentejana, mas a Talavera de la Reina (Toledo). Martirizados no século IV na cidade espanhola de Ávila, São Vicente e suas irmãs aí foram sepultados e em sua honra construída uma grande basílica, expressão do reconhecimento e devoção aos chamados Santos de Ávila. Da descrição legendária das suas vidas e martírios decorre a respectiva iconografia. Tudo aconteceu em tempo do governador Daciano, enviado à Península Ibérica pelo imperador Diocleciano, que promoveu uma intensa perseguição aos cristãos. O jovem Vicente, que poderia servir de incentivo aos pagãos pelo seu comportamento cristão exemplar, foi chamado à presença de Daciano que o pretendeu convencer a sacrificar a Júpiter. Perante a recusa, mandou conduzi-lo a uma das praças da cidade e obrigá-lo a executar o sacrifício ou a ser morto. Colocado sobre o altar de pedra, esta tornou-se mole ficando impressas as suas pegadas, prodígio que deixou todos os presentes admirados e convencidos de que o Deus de Vicente era o verdadeiro. Tal facto levou Daciano a suspender temporariamente a condenação, tendo mandado o jovem para a prisão, onde foi visitado por suas irmãs Sabina e Cristeta. Convencido por elas a fugir, foram os três perseguidos e apanhados em Ávila, sendo sujeitos a vários suplícios e finalmente partidas as suas cabeças com paus e pedras. Os seus corpos foram deixados ao abandono para pasto dos animais; todavia apareceu uma enorme serpente que os protegia e que se enroscou à volta de um judeu rico da cidade que pretendia desprezar os santos despojos e que só se viu livre da serpente quando prometeu converter-se ao cristianismo. Os mártires acabaram por ser sepultados pelos cristãos, espalhando-se rapidamente a sua devoção.O repertório iconográfico, muito reduzido no que concerne a arquidiocese de Évora, confina--se praticamente à igreja de São Vicente, onde se encontra a pedra na qual supostamente terá deixado as marcas dos seus pés; alguns painéis do retábulo-mor representam “São Vicente conduzido perante o altar de Júpiter”, “São Vicente na prisão e a visita de suas irmãs”, “o martírio de São Vicente”, e “o judeu impedido pela serpente de ultrajar os corpos dos três santos”. A representação escultórica segue muito de perto a de Ávila. Todos trazem a palma do martírio, São Vicente um livro aberto ou semicerrado. As irmãs Sabina e Cristeta apresentam uma iconografia pouco definida, sendo por vezes necessário, quando não estão inseridas no contexto duma cena conhecida, que o nome lhes seja sotoposto para fácil identificação. (shrink)

One of the most striking manifestations of schizophrenia is thought insertion. People suffering from this delusion believe they are not the author of thoughts which they nevertheless own as experiences. It seems that a person’s sense of agency and their sense of the boundary between mind and world can come apart. Schizophrenia thus vividly demonstrates that self awareness is a complex construction of the brain. This point is widely appreciated. What is not so widely appreciated is how radically schizophrenia challenges (...) our assumptions about the nature of the self. Most theorists endorse the traditional doctrine of the unity of consciousness, according to which a normal human brain generates a single consciousness at any instant in time. In this paper we argue that phenomenal consciousness at each instant is actually a multiplicity: an aggregate of phenomenal elements, each of which is the product of a distinct consciousness-making mechanism in the brain. We then consider how certain aspects of self might emerge from this manifold substrate, and speculate about the origin of thought insertion. (shrink)

Jean-Jacques Rousseau was hailed by Claude Lévi-Strauss as the founder of the sciences of man. This collection of fourteen classic papers devoted to his work addresses the points of intersection between the moral and the political, the personal and the social. The volume is divided into five parts: The Critique of Progress and the Speculative Anthropology, The Naturalizing of Natural Law, The General Will and Totalitarianism, Anticipations of Game Theory and Strategies of Redemption. The articles are accompanied by an extensive, (...) detailed introduction by the editor along with a selective bibliography. (shrink)

First published in 1987. This study is an attempt to distinguish the problem of political obligation as it was formulated in the ancient world from the problem as it has presented itself in the modern world, and assesses the idealist achievement in the philosophical treatment of the problem of political obligation. This title will be of interest to students of philosophy and politics.

En este artículo mostraremos, en primer lugar, la inadecuación de las críticas esgrimidas contra la filosofía heideggeriana en términos de «antropocentrismo», para en segundo lugar, defender que en el pensamiento heideggeriano existen evidencias que permiten introducir a los entes vivos y la naturaleza en la reflexión moral. Dialogaremos con las aludidas críticas y detectaremos que se hallan atravesadas por una confusión entre el plano ontológico y el moral. Para enmendar tal confusión, clarificaremos el único término que permitió al filósofo vincular (...) la reflexión ontológica con la moral: la mismidad [Selbstheit] del Dasein entendida como por-mor-de-sí [worumwillen]. Acudiremos a Los conceptos fundamentales de la metafísica, donde Heidegger advierte de los riesgos de entender a los entes vivos como útiles, y les reconoce una forma de mismidad: la peculiaridad [Eigentümlichkeit]. En virtud de tal reconocimiento, concluiremos que la filosofía heideggeriana, lejos de legitimar la instrumentalización de los entes vivos o la naturaleza, posibilita su consideración moral. (shrink)

This study explored the influence of personal values on destructive leader behavior. Student participants completed a managerial assessment center that presented them with ambiguous leadership decisions and problems. Destructive behavior was defined as harming organizational members or striving for short-term gains over long-term organizational goals. Results revealed that individuals with self-enhancement values were more destructive than individuals with self-transcendence values were, with the core values of power (self-enhancement) and universalism (self-transcendence) being most influential. Results also showed that individuals defined and (...) structured leadership problems in a manner that reflected their value systems, which in turn affected the problem solutions they generated. (shrink)

Moses Mendelssohn is considered the foremost representative of Jewish Enlightenment. In _No Religion without Idolatry_, Gideon Freudenthal offers a novel interpretation of Mendelssohn’s general philosophy and discusses for the first time Mendelssohn’s semiotic interpretation of idolatry in his _Jerusalem _and in his Hebrew biblical commentary. Mendelssohn emerges from this study as an original philosopher, not a shallow popularizer of rationalist metaphysics, as he is sometimes portrayed. Of special and lasting value is his semiotic theory of idolatry. From a semiotic perspective, (...) both idolatry and enlightenment are necessary constituents of religion. Idolatry ascribes to religious symbols an intrinsic value: enlightenment maintains that symbols are conventional and merely signify religious content but do not share its properties and value. Without enlightenment, religion degenerates to fetishism; without idolatry it turns into philosophy and frustrates religious experience. Freudenthal demonstrates that in Mendelssohn’s view, Judaism is the optimal religious synthesis. It consists of transient ceremonies of a “living script.” Its ceremonies are symbols, but they are not permanent objects that could be venerated. Jewish ceremonies thus provide a religious experience but frustrate fetishism. Throughout the book, Freudenthal fruitfully contrasts Mendelssohn's views on religion and philosophy with those of his contemporary critic and opponent, Salomon Maimon. _No Religion without Idolatry _breaks new ground in Mendelssohn studies. It will interest students and scholars in philosophy of religion, Judaism, and semiotics. "In this lucid and provocative study, Gideon Freudenthal offers an original and compelling reading of Mendelssohn as well as a defense of the possibility of religious rationalism more generally. This book is not only an excellent contribution to a growing body of scholarship on Mendelssohn and early modern philosophy, but it also significantly sharpens and advances contemporary conversations about the relations between religion and reason." —_Leora Batnitzky, Princeton University_ "In this masterful study, Gideon Freudenthal demonstrates how Mendelssohn’s philosophy, including his philosophy of religion, is grounded in semiotics. The result is a landmark work that not only successfully challenges standard interpretations of Mendelssohn’s 'enlightened Judaism' and its alleged inconsistency but also effectively invites reconsideration of the very possibility of 'religion without idolatry.'" —_Daniel O. Dahlstrom, Boston University_ "In focusing on Mendelssohn's 'semiotics of idolatry,' Gideon Freudenthal writes as a philosopher fully at home in multiple traditions: contemporary philosophy, eighteenth-century philosophy, Jewish biblical exegesis, and comparative religion. The result is a systematic and penetrating study, based on the Hebrew as well as the German texts, that engages Mendelssohn on perhaps the most critical issue of his understanding of religion with unprecedented philosophical rigor and imagination." —_David Sorkin, City University of New York Graduate Center_. (shrink)

Part I. Reflections on the past : a mor et memoria / Ugo Perone -- Givenness, grace, and Marion's Augustinianism / Felix O Murchadha -- Way of being given / Pierre-Jean Renaudie -- On the threshold of distance / Ryan Coyne -- Part II. Present openings : reading textual dramatics / Stephen E. Lewis -- The moving icon / Jodie McNeilly -- Love without bodies / Cassandra Falke -- As an Orpheus of phenomenality -- Part III. Breaching future horizons : (...) discovering human insufficiency with Marion / Jennifer Rosato -- Marion's spirituality of adoration and its implications for a phenomenology of religion / Christina M. Gschwandtner -- From negative theology of hermeneutics / Claudio Tarditi -- An excess of happiness / Jeffrey L. Kosky -- Flight from the flesh / Brian Becker. (shrink)

Nemám v úmyslu předložit školsky umný referát o filosofování, o různých filosofických koncepcích a jejich argumentaci, nýbrž pokusím se otevřít otázky, které mě bytostně zaměstnávají. Moje torzovité a fragmentární podněty se budou týkat následujících otázek-problémů: 1. Ontická realita na našem vnímání nezávislého světa a gnoseologické meze ontologie. 2. Co je racionalita, jaké jsou její možnosti a meze? Lze racionalitu kotvit gnoseologicky či již ontologicky? Jaký je vztah mezi racionalitou, přirozeností a přírodou? Je iracionalita předchůdná racionalitě? 3. Lze z racionality odvodit (...) etické jednání? Je racionalita vázána na určitý kulturní kontext a diskurs, či je universálně lidská? 4. Nemožnost objektivity a nezbytnost úsilí o co nejvyšší možnou míru objektivity. 5. Na čem založit humanitu? A proč vůbec humanita? 6. Posléze načrtnu svoji thesi: Skutečnost‚ její poznání a její utváření jako proces komplexity a komplementarity komponent v korelacích v kontinuitě a v kontextech. (Těmito šesti K si z Vás nechci dělat slovíčkářskou srandu, ale je to to nejvážnější, oč mi jde a s co Vám chci sdělit.) 7. Skončím položením radikálního otazníku nad filosofií. (shrink)

"Brilliant and bedraggled, the picaresque Jewish philosopher Solomon Maimon was one of the great thinkers of the eighteenth century.

Lejos de los tópicos sobre el llamado "oscurantismo" medieval, la dinámica global socio-cultural de los siglos XI-XIII es de signo inequívocamente humanista, aunque su principal problema reside en conservar la tradición cristiana heredada, actualizándola y finalmente enriqueciéndola con las aportaciones de la ciencia árabe y el pensamiento aristotélico conocido en su esplendor. La creación de la Universidad, la reestructuración de los saberes bajo la guía de la ciencia aristotélica, los conflictos recurrentes por mor de mantener la hegemonía de la teología (...) en la formación del hombre medieval, se entienden mejor vistos desde la básica confrontación de dos concepciones del hombre en cuanto "imagen de Dios", una propendiendo a la sumisión y otra conducente a la autonomía. Entre ambas mediarán las grandes figuras: así Anselmo, Tomás o Escoto lo harán en distintos momentos del proceso y desde supuestos distintos, transmitiéndonos un modelo basado en la complementariedad jerarquizada de ambas perspectivas.Far of the topics about the so called medieval "obscurantism", the global sociocultural dynamic of the XI-XIII centuries is unequivocally humanist, although its main problem consists in conserving the inherited Christian tradition, rejuvenating as well as enriching it with the Arabian science and the aristotelian thought, known in their splendour. The creation of the University, the reconstruction of the knowledges with the guide of the Theology in the education of medieval man, can be better understood, looking at them from the basic confrontation of two conceptions of the man as "image of God": one of them, tending to the submission, and the other one tending to the autonomy. Between both tendencies, the great figures as Anselmo, Thomas or Scot will mediate an agreement. They do it in different moments of the process and from different suppositions. But they all transmit to us a model based in the complementary hierarchization of both perspectives. (shrink)